quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Era um colete de forças, sff!

Os meus filhos estão numa fase em que tanto estão aos beijos, abraços e a rirem que nem uns perdidos um com o outro (ao ponto de quase me fazerem babar de orgulho e de emoção por ver o amor que sentem um pelo outro), como estão a competir pelo mesmo brinquedo, a choramingarem porque um fez isto e outro aquilo ou então porque estão à chapada!

Ontem,depois de um momento mais agitado entre os dois, só lhes pedi (implorar seria o termo mais adequado, mas pronto) uma coisinha. UMA! Disse-lhes assim: "A mamã vai tomar banho. Por favor, poupem-me e não me façam estar no banho e a ouvir-vos gritar, chorar e a embirrarem um com o outro, ok? São 10 minutos que vos peço Pode ser?"

Lá fui à minha vida, e os meus ricos filhos... bem... os meus ricos filhos ignoraram-me completamente!

E o que é que eu fiz perante isto, perguntam vocês?

A resposta é: Nada.

É certo que tive que controlar o instinto de sair da casa de banho que nem um touro enraivecido, mas optei por ignorar. E se querem saber, não me sinto mal por isso. Cada vez acredito mais que, por vezes, ignorar pode ser mesmo o melhor a fazer*! Pela nossa sanidade mental.


*entenda-se que não escrevi negligenciar!


CONSULTÓRIO: É normal as crianças mentirem?

(texto escrito pela psicóloga Cátia teixeira, da Oficina de Psicologia)

Foto: Pinterest
O facto de perceberem que os seus filhos estão a mentir é algo que incomoda bastante os pais. A verdade é que todas as crianças mentem de vez em quando, e os pais nem sempre sabem como devem reagir a este comportamento. Será que devem ralhar? Será que devem exigir uma confissão? Será que não devem ligar?

Antes de pensar no que se deve fazer é preciso perceber o motivo da mentira.

Entre os 2-7 anos é típico que este comportamento surja, muitas vezes como forma da criança lidar com as suas frustrações ou com o facto de não conseguir ter determinada coisa que desejava. Imagine uma criança que chega à escola na 2ª feira e a professora pergunta o que fizeram no fim-de-semana, a criança passou o fim-de-semana em casa, mas ouve os seus colegas relatarem os passeios que fizeram… surge então a mentira dizendo que foi a um jardim muito bonito com os pais, sendo que esta mentira surge como forma de colmatar algo de que sentiu falta.

Por volta dos 2-4 anos, uma fase em que a criança está muito ligada ao seu imaginário, é comum que ela conte que fez coisas fantásticas e que conte histórias mirabolantes. Em certa medida, pode dizer-se que esta é uma fase que faz parte do processo natural e saudável do desenvolvimento infantil. E aqui podemos dizer que estas “mentiras” são perfeitamente normais. No entanto, por outro lado, este fantasiar também pode refletir angústias e necessidades, podendo a mentira ser um sinal de insegurança ou receio, que leva a criança a deturpar a realidade. A mentira pode ser usada como forma de defesa e proteção ou como forma de enganar os outros, acabando por ser uma forma de conquistar algo.

É comum a criança não conseguir explicar porque é que mentiu, sendo esta uma atitude normal, pois está relacionada com uma questão de segurança e confiança. Ainda assim, as crianças sentem que fizeram mal, sentem-se envergonhadas, culpadas e têm medo da reação dos pais, de os desiludir e, por isso mesmo, chegam a entrar numa situação de angústia e ansiedade, que pode levar ao aumento da mentira.

Existem vários motivos que podem levar uma criança a mentir.

1)      Testar limites, ver até onde pode ir e o que acontece se infringir uma regra. Nestes casos, pode ser entendido como um passo para a independência.

2)      Tentar deliberadamente esconder alguma coisa de errado que fez para evitar um castigo ou obter vantagem sobre outros (mais comum na idade escolar).

3)      Exagerar determinada situação (ou sobre alguém da família) para se gabar. Pode ser uma forma de melhorar a sua autoestima, para conquistar o carinho e a admiração dos outros.

4)      As crianças mais pequenas têm dificuldade em separar a fantasia da realidade e, por isso, pode acontecer recorrerem à imaginação e defenderem que determinado ato foi feito por um amigo imaginário, com tendência a exagerarem, negarem ou se deixarem levar pela imaginação.

5)      A criança também poderá mentir por imitação.

Tente, em primeiro lugar, perceber o motivo que leva a criança a mentir e enquadrar este comportamento na idade do seu filho.

Cátia Teixeira
Psicóloga Clínica

Oficina de Psicologia

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

E está tudo dito!

"Não quero alguém que morra de amores por mim. Só preciso de alguém que demonstre, com pequenos gestos, que gosta de estar ao meu lado."
Mário Quintana

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Friends are the best therapy

Às vezes complicamos! Ficamos chateados com isto ou com aquilo e embrenhamo-nos no nosso mau humor ou tristeza, de tal modo que nos esquecemos que, por vezes, bastam pequenas coisas para arrebitarmos, rirmos, sorrirmos e nos sentirmos bem. Nos sentirmos renovados.

A companhia certa pode fazer toda a diferença e, nesse patamar, não há como os amigos, que funcionam como autênticos elixires de alegria e boa disposição!

Também vale dançar, comer, correr... mas os amigos... esses conseguem verdadeiros milagres!

Não sei o que é que lhe deu!

Não é que agora o Gonçalo me anda constantemente a pedir uma irmã?!

(A isto se chama não ter a mais pequena noção de timing :P; o que é de homem, diga-se de passagem :P )

Kids just want to have fun

É verdade que a tradição não é nossa, mas o que é que isso importa para as crianças?

O que elas querem e precisam é de se divertirem e o Halloween é um ótimo pretexto para isso :)

Hoje, lá em casa, foi assim; um foi para a escola em modo assustador e outro nem tanto :P


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Clique

Às vezes, tudo o que precisamos na nossa vida é do clique. Daquele que, sem percebermos como, acontece e que ajuda a que tudo flua com naturalidade e sem esforço. Aquele clique que torna a vida mais leve!

sábado, 28 de outubro de 2017

Não era nada disto que me apetecia, mas...

Eu sou tudo menos uma pessoa caseira. Não é que não goste de estar em casa, mas prefiro mil vezes ir passear. Sobretudo em dias como os de hoje e sobretudo depois de uma semana em que me senti particularmente cansada.

Este fim-de-semana precisava mesmo de espairecer (uma necessidade que ando a sentir com cada vez mais intensidade)! Mas lá está, ser mãe é (mesmo) a melhor coisa do mundo, mas não quer dizer que seja um mundo cor-de-rosa.

Como o Gonçalo está doente desde quarta à noite, com  febre, dor de ouvidos e de garganta, e apesar desta noite já não ter tido febre, achei que era melhor não sair de casa com eles. Até porque ele ainda se queixava do ouvido.

Qualquer pai sabe o que significa ter que estar fechado em casa, o dia todo, com as crianças. É que isto sim, é um pesadelo de Halloween!

Não foi fácil, esteve longe de ser, mas foi bem mais simples do que pensei. Eles hoje até nem estavam em modo "vou enlouquecer a mãe em 10 segundos!".

Para passarmos melhor o tempo, pusemo-nos a fazer bolachas, vimos um filme acompanhado de pipocas e fizemos um piquenique na sala (o Gonçalo adora!!! :) )

E assim se passou o sábado. Com aquela sensação de que não aproveitámos o dia como deve de ser. Mas valeu a pena. No final do dia o Gonçalo já não se queixava do ouvido e isso é o que realmente interessa!

Doçuras matinais

Esta manhã armaram-se em chefs :-)

Isto fez-me pensar que tenho que traçar um plano nesta área, para que daqui a poucos anos sejam eles a fazerem sempre o jantar :-)

Já agora, deixem-me que vos diga que apesar de terem ficado tempo demais no forno, não estão mesmo nada más!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"To travel is to live"*

Já não é de hoje, mas começa a ser algo que me deixa ansiosa de algum modo.

Ando com umas saudades gigantes de viajar! De sair daqui. De fazer uma pausa da vida e da rotina.

Há formas de sentir e de viver as coisas que só são assim quando viajamos e eu tenho saudades de sentir isso.

A verdade, é que uma viagem, seja para fora ou para dentro do país, vale muito mais do que a viagem em si.

Uma viagem deixa cheiros, sabores, memórias...

Este ano já não sei se conseguirei, mas para o ano há duas resoluções que não vou esquecer de pôr na lista: viajar mais e viver mais.


*Hans Christian Andersen

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