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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Será?

Paz.

Foi este o meu principal desejo para 2018.

Depois de um 2016 conturbado e de um 2017 horroroso, é o mínimo que eu mereço... E preciso.

2018 começou bem e, até tenho receio de falar, tem tudo para continuar a ser um bom ano; um ano em que espero libertar-me do que me faz mal e focar-me apenas no que me traz bem-estar.

Vou acreditar que é desta que eu vou encontrar a paz de espírito que tanto procuro. As condições estão criadas...


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Respirar fundo

Hoje, estava eu no trabalho, quando me ligaram da escola do Gonçalo a dizer que ele estava a ficar com febre.

Até aqui, nada de muito anormal. Acontece que ainda estava a caminho para o ir buscar, quando me ligaram da escola do Francisco. Ele também estava a ficar com febre.

Não vos sei explicar por palavras, mas posso dizer-vos que por momentos fui invadida por uma espécie de pânico. Só pensava em como é que iria conseguir tomar conta deles assim, sozinha? E se não conseguisse? E se não fosse capaz?

Foi preciso algum tempo até ficar mais serena. Respirei fundo e fiz aquilo que tenho que fazer sempre. Mentalizar-me de que iria conseguir, SIM, porque não há outra hipótese que não esta.

Esta situação fez-me lembrar a quantidade de pessoas que me dizem que não sabem como é que eu consigo tratar deles sozinha, trabalhar em Lisboa e tê-los aos dois em escolas a 30 km, fazer as refeições, tratar das compras, da casa...

Se querem saber, e apesar disto tudo ser feito, a verdade é que muitas vezes não consigo. Ou melhor, consigo, porque as coisas aparecem feitas, mas sinto este pânico muitas vezes, assim como medo de não ser capaz. Por outro lado, e como humana que sou, vou-me abaixo e canso-me. Depois arrebito novamente porque, lá está, não tenho outra hipótese.

No fundo, o que queria transmitir neste post é que não o faço com uma perna às costas e desconfio muito de quem dá a entender que o faz, estando na mesma situação.

Mas nem tudo são contras. Esta nova realidade obrigou-me a ser menos exigente comigo própria e a não ser tão paranóica com a perfeição. Por sua vez, há "truques" para não "flipar" da cabeça (pelo menos tão rápido). Por exemplo, antes era incapaz de sair de casa sem as camas feitas. Hoje em dia, não quero saber. Se conseguir, ótimo, se não, paciência. As compras de supermercado faço-as quase sempre online, para não ter que ir com eles. E uma coisa que ajuda MUITO são as rotinas. Eles sempre tiveram rotinas e isso não só lhes transmite segurança, como contribui para que o caos seja menor. Eles sabem exatamente a ordem das "tarefas diárias" e, também importante, sempre se deitaram cedo. Por volta das 21h deitam-se e, na maior parte das vezes, às 21h30 já estão a dormir; o que é ótimo para eles e para mim também, porque me dá algum espaço de manobra para faer as minhas coisas (ainda que muitas das vezes o que mais me apeteça fazer seja ir dormir).

Uma coisa eu sei com toda a certeza: mesmo que haja dias em que tudo parece mais difícil, no final, vai correr tudo bem!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Congela!!!!

Não sei como é que o sol, a lua e as estrelas estão alinhadas hoje, mas podem ficar exatamente como estão, durante tempo indeterminado!

Esta manhã correu tudo tão bem, foi tudo tão fluído, tão pacífico, que eu ainda nem estou em mim!

É que nem houve um gritinho! Um levantar de voz. Uma cara feia. Um "não faço". Um "não vou". Um "não quero".

Sabem o que é que parecíamos? A família do Ruca! Uma beleza!!!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

O tempo decidirá

Nos próxmos tempos é natural que a minha periodicidade aqui no blog seja meio esquizofrénica. Tanto posso vir aqui muitas vezes, como passar dias sem escrever (no Facebook talvez vá mantendo uma regularidade mais... coerente).

Acontece que cada vez mais me tenho deparado com a necessidade de ter de filtrar o que posso partilhar convosco. Tenho mil coisas sobre as quais gostaria de escrever e, provavelente, até seria positivo partilhá-las (é sempre bom saber que não estamos sozinhos numa determinada situação; e isso funciona tanto para quem a está a viver, como para quem a está a ler), mas não posso, porque estaria a entrar demasiado na minha vida privada (coisa que nunca o fiz), como, pior, estaria a falar de coisas pessoais relativamente a outras pessoas.

Quem me acompanha desde o início sabe que este espaço nasceu por uma necessidade pessoal de partilhar o que sentia enquanto mãe. Os sentimentos que me invadiram quando fui mãe eram, na maior parte das vezes, de tal modo intensos, que eu sentia que podia explodir a qualquer momento. A felicidade era tanta, tão avassaladora, que não cabia em mim. Por outro lado, as dúvidas e frutsrações também existiam, pela dificuldade que senti em concliliar os papéis de mulher e mãe.

Com o tempo, depressa passou também a ser um espaço onde passei a partilhar convosco o crescimento do Gonçalo, numa primeira fase, e depois também do Francisco.

Ultimamente, as minhas dúvidas e frustrações enquanto mãe, os sentimentos de culpa, as angústias e as preocupações, têm sido mais que muitas, mas não me sinto confortável para as expôr (porque nem me sinto nesse direito). E, sinceramente, tanta limitação está a fazer-me questionar se faz sentido continuar a ter o blog. É clao que posso sempre partilhar os pequenos-grandes passos dos meus filhos, as gracinhas deles, as conquistas... mas perde-se a verdadeira essência deste espaço.

Para já, vou deixar ver para onde o tempo me leva... a mim e ao blog. Só espera que a menor cadência na escrita não vos leve daí desse lado.

domingo, 31 de dezembro de 2017

Acabou

Finalmente, chega hoje ao fim o ano de 2017. Acredito (quero acreditar) que 2018 será muito melhor. Só pode. Acima de tudo, em 2018 quero paz!

Já se falarmos em resoluções... quero fazer mais exercício físico, quero viajar mais, ir mais vezes ao cinema, brincar mais com os meus filhos, ter mais paciência, rir mais...

Mas também quero manter algumas coisas que tive em 2017. Acima de tudo, quero manter a saúde que, graças a Deus, não nos tem faltado, e quero manter à minha volta a minha família e amigos. São eles a minha base e eu tenho noção que na verdade é isto que mais importa. Mas ser feliz faz toda a diferença... e eu quero, preciso e mereço ser feliz.

Quanto ao trabalho, que continue a fazer o que goste, mas de preferência com o sentimento de estabilidade associada.

Vai ser um ano de 2018 espetacular. Tem de ser :)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Natal

Eu adoro o Natal. Já gostei mais, é verdade, mas acho que só não o vivi de forma mais efusiva este ano porque não está a ser uma fase fácil. Acredito que hei de voltar a viver o espírito natalício na sua plenitude um dia destes.

O nosso Natal foi muito bom. Cansativo, mas tive o mais importante. Passei-o com quem mais amo e com quem é mais importante para mim. A alegria estampada no rosto dos meus filhos, o entusiasmo deles a preparar o lanche para o Pai Natal, o brilho no olhar quando viram os presentes... tudo isto compensa qualquer cansaço.

Dia 25 estávamos todos guerreados, e depois de almoço foi assim... o Francisco adormeceu nos meus braços e o Gonçalo deitou-se no meu colo. E ali, por breves instantes, senti uma paz e serenidade que não sentia há muito, muito tempo! Foi a melhor prenda de Natal que me podiam ter dado e foi um Natal feliz :)



quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O melhor do meu 2017 ou uma declaração de amor


Apesar de ainda faltar uma semana e meia para o ano de 2017 acabar, sei que não serei precipitada se disser que eles, os meus príncipes, foram o melhor do meu 2017.

É claro que eles terão sempre esse lugar reservado, mas este ano foi diferente. Eles não só foram o melhor do meu ano, como foram também o que me manteve sã e à tona de água.

O sorriso deles, o olhar, as parvoíces que dizem e fazem, o som das gargalhadas deles, as evoluções... a simples existência deles... eles têm o dom de dar, constantemente, um novo fôlego à minha vida e espero que um dia percebam isso.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

All I want for Christmas...

Estes miúdos, estes doces, são tudo aquilo que eu quero para este e para todos os meus Natais. E a foto, ainda que tremida e com pouca qualidade, diz tanto. Faz-me sentir tanta coisa boa!

... É mesmo um amor que não cabe em mim!!!


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

As escolas, as efemérides e a falta de noção

Não sei se é falta de noção, falta de sensibilidade ou não querer saber. O que é facto é que me chateia e choca o facto das escolas marcarem as festas de Natal, dia da mãe, do pai, Páscoa, etc, em horários que obrigam os pais a faltar uma manhã ou uma tarde inteira ao trabalho.

Marcar uma festa para as 16h da tarde, num dia de semana, não é, a meu ver, aceitável! 

No meu caso, tenho dois filhos, em escolas diferentes. Se resolverem fazer as duas a mesma coisa, implica faltar duas tardes ao trabalho (o que não é propriamente uma coisa que agrada aos chefes, e eu até compreendo, nem tão pouco me deixa confortável).

Isto, multiplicado pelas restantes festividades anuais, vezes dois... repito, não é aceitável!

Se podia pôr férias? Não! E não é à escola que compete fazer julgamentos do género: "então marque férias" ou "é só um dia". Nas escolas sabem lá como é que é a vida dos pais. Se eles podem ou não. Se lhes vai fazer diferença ou não.

É claro que há sempre a hipótese de não ir. Pois há! E ter um filho em casa a dizer "ó mãe, mas eu gostava tanto que fosses ver o que vou fazer na festa!" e dizer-lhes que "não posso", é algo facílimo e que não deixa nenhum pai amargurado e com o coração partidinho!!!

Gostava mesmo que nas escolas começassem a pensar nestas coisas com mais sensibilidade. As crianças deviam de estar no centro das suas preocupações e, estas pequeninas coisas, não é isso que revelam.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Vem 2018! Rápido!

Tem sido um ano duro e muito cheio de acontecimentos. Olho para este ano de 2017 como se fosse um saco sem fundo, no qual estão a ser metidas coisas ao acaso, sem regra e sem um objetivo definido. Só porque sim.

Talvez um dia tudo me faça sentido, mas hoje não.

Dizem que é nestes momentos que se vê quem são os verdadeiros amigos e, de certo modo, é verdade. Porque é muito fácil estar ao lado de alguém que está sempre bem disposto, sempre pronto para rir e para a palhaçada e, regra geral, eu sou essa pessoa... mas não estou nessa fase.

Neste campo, tenho-me desiludido de vez em quando, é verdade, mas graças a Deus tenho amigos que sabem estar comigo mesmo quando não estão, que sabem "ouvir" e interpretar o meu silêncio, que sabem ver o que está atrás do meu sorriso... que me conhecem. Porque querem saber.

No meio destes momentos mais complicados há sempre muitos ensinamentos que se tiram e eu tenho tirado imensos... mas pronto. Já chega. Por este ano acho que já está mais que bom de ensinamentos. Até porque eles vêm acompanhados de sentimentos muito difíceis de lidar.

Vem 2018. E estás proibido de não me trazer felicidade!

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sinto falta de ser mãe

Lembro-me perfeitamente de sentir uma angústia enorme quando pensava no pouco tempo que tinha para estar com o Gonçalo durante a semana (ainda só o tinha a ele). A ideia de que tinha apenas cerca três horas diárias para estar com ele, sendo que mais de metade desse tempo não podia ser contabilizado como tempo de qualidade, visto que era passado na azáfama das manhãs e nos afazeres de final de dia, afligia-me e entristecia-me.

Há muito tempo que não pensava nas coisas deste modo. Entra-se numa rotina impiedosa e estúpida, em que se pensa pouco no que realmente interessa.

Ontem, apercebi-me que agora é ainda pior! Durante a semana o tempo de qualidade que tenho com os meus filhos resumem-se a cerca de 15 minutos. Os 15 minutos que reservo para lhes ler uma história antes de dormirem. Ao jantar também tento aproveitar o momento, mas é isto! Só isto!

Os filhos precisam de passar mais tempo com os pais e os pais precisam de passar mais tempo com os filhos. As leis que existem não chegam. Aliás, não valem de nada. De que interessam as leis quando o problema está na base? Na mentalidade? Na estrutura social?

O que eu queria, no fundo, era tão simplesmente poder ser mãe.

Espero que as coisas mudem. Espero que os meus filhos, quando tiverem os filhos deles, não sintam este misto de culpa e angústia por não poderem ser pais de corpo inteiro.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Para ti, Francisco.

Há dias que não se esquecem!

É certo que, no meu caso, não é bem assim, porque tenho memória de peixe (e, vistas bem as coisas, ainda bem - poupo dinheiro em terapia), mas tenho para mim que as exceções a esta realidade vão ser os dias em que os meus filhos nasceram.

Não estou a falar dos pormenores, tipo horas a que nasceram e peso que tinham (isso eu não sei de cor), mas os restantes detalhes, o que senti a cada momento, acho que nunca me esquecerei.

Faz hoje 3 anos que vivi um dos dias mais felizes da minha vida. O mais doloroso também, já que não houve tempo para epidural, mas o que se seguiu a essa parte foi qualquer coisa de inesquecível e mágica. A paz que senti quando me puseram o Francisco no meu peito, a emoção de sentir que, a partir daquele instante, tinha dois filhos e a felicidade suprema que me inundou o coração imediatamente a seguir a ter constatado que isso já era real... há coisas difíceis de serem batidas e este momento é um deles.

Hoje, e como já vem sendo tradição, o aniversariante teve direito a bolo logo pela manhã e honras de rei. Passei quase todo o dia com ele e há muito tempo que não me sentia tão bem.  É que vistas bem as coisas, são eles que importam. Tudo o resto é secundário e não merece que nos desgastemos.

Este post é para ele. Para o bebé mais doce que eu já conheci.

Espero que esta doçura o acompanhe sempre, mesmo que o mundo ande cada vez menos dado a pessoas assim. E se algum dia lhe disserem que ele está errado em ser assim, doce e simpático, espero que ele não acredite. Porque é o facto dele ser assim que faz dele um bebé tão especial.

A ele, a quem eu amo ao ponto de doer, desejo as maiores felicidades do mundo e que Deus o acompanhe sempre!



O amor destes dois derrete-me <3

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Até faz sentido!

Esta semana disse-me um amigo, a respeito de uma fase má que ele atravessou:

"Nessas fases, o melhor a fazer é dar dar dois ou três passos atrás, para se conseguir seguir em frente."

Se tivesse ouvido isto há uns tempos não iria perceber mas, hoje, isto faz-me todo o sentido.
 

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Está quase

Já entrei naquela altura do ano em que sinto uma certa ansiedade cada vez que pego na a minha agenda de papel.

As agendas têm para mim um certo simbolismo, e acho que é por isso que faço tanta questão de ter agendas físicas.

Neste momento, tenho aquele sentimento de quem quer que o ano acabe (não precisa de ser a voar!), para traçar novos objetivos e para recomeçar.

Acredito que há todo um mundo de potencialidades e de esperança nas páginas brancas de uma agenda :)

Estou confiante de que o ano de 2018 me vai trazer muita coisa boa. Pode não ser logo no início, mas vai. Eu sei que vai.

Até lá, é viver o que resta de 2017 da forma mais intensa possível. :)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Vida

"Há já alguns dias que não escreves no blog, Sofia", disseram-me ontem. E é verdade.

Um blog requer disciplina, e essa característica eu tenho, mas nem sempre a disciplina se coaduna com as circunstâncias da vida. Acreditem que também não é por falta de assunto. Até porque estou numa fase em que não me faltam temas para escrever, daqueles que tenho a certeza que iriam gerar interesse e, se calhar, até polémica.

Mas, apesar disto tudo, há alturas na vida em que ganhamos mais se optarmos pelo silêncio. Aliás, nem é uma questão de ganharmos mais... é um misto de muita coisa. Por um lado, são temas que envolvem mais pessoas e também não me sinto confortável por isso. Por outro, são tantas coisas a acontecerem, um conjunto tão grande e diferente de sentimentos, que há também o risco de me precipitar nas palavras. E é por isso que o silêncio pode ser a solução. Numa tentativa de me organizar.

De uma coisa estou certa, até porque por mais obstáculos que tenha encontrado, a vida tem-me provado isso mesmo: a vida anda sempre para a frente e tudo se resolve. Pode é demorar mais tempo do que desejaríamos.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Era um colete de forças, sff!

Os meus filhos estão numa fase em que tanto estão aos beijos, abraços e a rirem que nem uns perdidos um com o outro (ao ponto de quase me fazerem babar de orgulho e de emoção por ver o amor que sentem um pelo outro), como estão a competir pelo mesmo brinquedo, a choramingarem porque um fez isto e outro aquilo ou então porque estão à chapada!

Ontem,depois de um momento mais agitado entre os dois, só lhes pedi (implorar seria o termo mais adequado, mas pronto) uma coisinha. UMA! Disse-lhes assim: "A mamã vai tomar banho. Por favor, poupem-me e não me façam estar no banho e a ouvir-vos gritar, chorar e a embirrarem um com o outro, ok? São 10 minutos que vos peço Pode ser?"

Lá fui à minha vida, e os meus ricos filhos... bem... os meus ricos filhos ignoraram-me completamente!

E o que é que eu fiz perante isto, perguntam vocês?

A resposta é: Nada.

É certo que tive que controlar o instinto de sair da casa de banho que nem um touro enraivecido, mas optei por ignorar. E se querem saber, não me sinto mal por isso. Cada vez acredito mais que, por vezes, ignorar pode ser mesmo o melhor a fazer*! Pela nossa sanidade mental.


*entenda-se que não escrevi negligenciar!


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Friends are the best therapy

Às vezes complicamos! Ficamos chateados com isto ou com aquilo e embrenhamo-nos no nosso mau humor ou tristeza, de tal modo que nos esquecemos que, por vezes, bastam pequenas coisas para arrebitarmos, rirmos, sorrirmos e nos sentirmos bem. Nos sentirmos renovados.

A companhia certa pode fazer toda a diferença e, nesse patamar, não há como os amigos, que funcionam como autênticos elixires de alegria e boa disposição!

Também vale dançar, comer, correr... mas os amigos... esses conseguem verdadeiros milagres!

sábado, 28 de outubro de 2017

Não era nada disto que me apetecia, mas...

Eu sou tudo menos uma pessoa caseira. Não é que não goste de estar em casa, mas prefiro mil vezes ir passear. Sobretudo em dias como os de hoje e sobretudo depois de uma semana em que me senti particularmente cansada.

Este fim-de-semana precisava mesmo de espairecer (uma necessidade que ando a sentir com cada vez mais intensidade)! Mas lá está, ser mãe é (mesmo) a melhor coisa do mundo, mas não quer dizer que seja um mundo cor-de-rosa.

Como o Gonçalo está doente desde quarta à noite, com  febre, dor de ouvidos e de garganta, e apesar desta noite já não ter tido febre, achei que era melhor não sair de casa com eles. Até porque ele ainda se queixava do ouvido.

Qualquer pai sabe o que significa ter que estar fechado em casa, o dia todo, com as crianças. É que isto sim, é um pesadelo de Halloween!

Não foi fácil, esteve longe de ser, mas foi bem mais simples do que pensei. Eles hoje até nem estavam em modo "vou enlouquecer a mãe em 10 segundos!".

Para passarmos melhor o tempo, pusemo-nos a fazer bolachas, vimos um filme acompanhado de pipocas e fizemos um piquenique na sala (o Gonçalo adora!!! :) )

E assim se passou o sábado. Com aquela sensação de que não aproveitámos o dia como deve de ser. Mas valeu a pena. No final do dia o Gonçalo já não se queixava do ouvido e isso é o que realmente interessa!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"To travel is to live"*

Já não é de hoje, mas começa a ser algo que me deixa ansiosa de algum modo.

Ando com umas saudades gigantes de viajar! De sair daqui. De fazer uma pausa da vida e da rotina.

Há formas de sentir e de viver as coisas que só são assim quando viajamos e eu tenho saudades de sentir isso.

A verdade, é que uma viagem, seja para fora ou para dentro do país, vale muito mais do que a viagem em si.

Uma viagem deixa cheiros, sabores, memórias...

Este ano já não sei se conseguirei, mas para o ano há duas resoluções que não vou esquecer de pôr na lista: viajar mais e viver mais.


*Hans Christian Andersen

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Um domingo esquizofrénico

Este domingo foi qualquer coisa de loucos.

De manhã, e para não variar, eles acordaram quase de madrugada (a sério que devia haver uma lei em relação a isto! Acordar às 7h no fim-de-semana?! A sério?! Enfim...).

Mas como o que não tem remédio, remediado está, lá fui eu fazer-lhes o pequeno-almoço.

Comememos, eu estendi uma máquina de roupa, pus outra a lavar, fui jogar com eles à bola, aos bonecos da Playmobil, brincámos com a plasticina, sentei-me com eles a ver televisão...

Parecíamos a família do Ruca. Tudo lindo, sorridente e em harmonia!

Entretanto, fui fazer o almoço, almoçámos e a seguir tudo mudou.

O Gonçalo resolveu brincar com os legos e o Francisco também quis. O Gonçalo não deixou porque eram dele e porque achava que o mais pequeno lhe ia estragar os brinquedos. E é aqui que se começam a bater, a chorar e a gritar um com o outro. Eu bem que os tentei acalmar, mas a coisa não havia meio de parar e às tantas dei por mim a gritar também.

A casa do Ruca transformou-se assim, de um momento para o outro, numa casa de malucos, em que às tantas só me apetecia deitar-me num chão e bater com os pés, e gritar como se não houvesse amanhã. Juro-vos que a dada altura, e pela primeira vez desde que me separei, pensei: "não aguento!".

Mais à tardinha fomos ao parque com uns amigos e eles estiveram lá, todos felizes a brincar. Acho que era o que lhes estava a fazer falta: sair para espaircer. E a mim também soube bem :)

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