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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Era um colete de forças, sff!

Os meus filhos estão numa fase em que tanto estão aos beijos, abraços e a rirem que nem uns perdidos um com o outro (ao ponto de quase me fazerem babar de orgulho e de emoção por ver o amor que sentem um pelo outro), como estão a competir pelo mesmo brinquedo, a choramingarem porque um fez isto e outro aquilo ou então porque estão à chapada!

Ontem,depois de um momento mais agitado entre os dois, só lhes pedi (implorar seria o termo mais adequado, mas pronto) uma coisinha. UMA! Disse-lhes assim: "A mamã vai tomar banho. Por favor, poupem-me e não me façam estar no banho e a ouvir-vos gritar, chorar e a embirrarem um com o outro, ok? São 10 minutos que vos peço Pode ser?"

Lá fui à minha vida, e os meus ricos filhos... bem... os meus ricos filhos ignoraram-me completamente!

E o que é que eu fiz perante isto, perguntam vocês?

A resposta é: Nada.

É certo que tive que controlar o instinto de sair da casa de banho que nem um touro enraivecido, mas optei por ignorar. E se querem saber, não me sinto mal por isso. Cada vez acredito mais que, por vezes, ignorar pode ser mesmo o melhor a fazer*! Pela nossa sanidade mental.


*entenda-se que não escrevi negligenciar!


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Friends are the best therapy

Às vezes complicamos! Ficamos chateados com isto ou com aquilo e embrenhamo-nos no nosso mau humor ou tristeza, de tal modo que nos esquecemos que, por vezes, bastam pequenas coisas para arrebitarmos, rirmos, sorrirmos e nos sentirmos bem. Nos sentirmos renovados.

A companhia certa pode fazer toda a diferença e, nesse patamar, não há como os amigos, que funcionam como autênticos elixires de alegria e boa disposição!

Também vale dançar, comer, correr... mas os amigos... esses conseguem verdadeiros milagres!

sábado, 28 de outubro de 2017

Não era nada disto que me apetecia, mas...

Eu sou tudo menos uma pessoa caseira. Não é que não goste de estar em casa, mas prefiro mil vezes ir passear. Sobretudo em dias como os de hoje e sobretudo depois de uma semana em que me senti particularmente cansada.

Este fim-de-semana precisava mesmo de espairecer (uma necessidade que ando a sentir com cada vez mais intensidade)! Mas lá está, ser mãe é (mesmo) a melhor coisa do mundo, mas não quer dizer que seja um mundo cor-de-rosa.

Como o Gonçalo está doente desde quarta à noite, com  febre, dor de ouvidos e de garganta, e apesar desta noite já não ter tido febre, achei que era melhor não sair de casa com eles. Até porque ele ainda se queixava do ouvido.

Qualquer pai sabe o que significa ter que estar fechado em casa, o dia todo, com as crianças. É que isto sim, é um pesadelo de Halloween!

Não foi fácil, esteve longe de ser, mas foi bem mais simples do que pensei. Eles hoje até nem estavam em modo "vou enlouquecer a mãe em 10 segundos!".

Para passarmos melhor o tempo, pusemo-nos a fazer bolachas, vimos um filme acompanhado de pipocas e fizemos um piquenique na sala (o Gonçalo adora!!! :) )

E assim se passou o sábado. Com aquela sensação de que não aproveitámos o dia como deve de ser. Mas valeu a pena. No final do dia o Gonçalo já não se queixava do ouvido e isso é o que realmente interessa!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

"To travel is to live"*

Já não é de hoje, mas começa a ser algo que me deixa ansiosa de algum modo.

Ando com umas saudades gigantes de viajar! De sair daqui. De fazer uma pausa da vida e da rotina.

Há formas de sentir e de viver as coisas que só são assim quando viajamos e eu tenho saudades de sentir isso.

A verdade, é que uma viagem, seja para fora ou para dentro do país, vale muito mais do que a viagem em si.

Uma viagem deixa cheiros, sabores, memórias...

Este ano já não sei se conseguirei, mas para o ano há duas resoluções que não vou esquecer de pôr na lista: viajar mais e viver mais.


*Hans Christian Andersen

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Um domingo esquizofrénico

Este domingo foi qualquer coisa de loucos.

De manhã, e para não variar, eles acordaram quase de madrugada (a sério que devia haver uma lei em relação a isto! Acordar às 7h no fim-de-semana?! A sério?! Enfim...).

Mas como o que não tem remédio, remediado está, lá fui eu fazer-lhes o pequeno-almoço.

Comememos, eu estendi uma máquina de roupa, pus outra a lavar, fui jogar com eles à bola, aos bonecos da Playmobil, brincámos com a plasticina, sentei-me com eles a ver televisão...

Parecíamos a família do Ruca. Tudo lindo, sorridente e em harmonia!

Entretanto, fui fazer o almoço, almoçámos e a seguir tudo mudou.

O Gonçalo resolveu brincar com os legos e o Francisco também quis. O Gonçalo não deixou porque eram dele e porque achava que o mais pequeno lhe ia estragar os brinquedos. E é aqui que se começam a bater, a chorar e a gritar um com o outro. Eu bem que os tentei acalmar, mas a coisa não havia meio de parar e às tantas dei por mim a gritar também.

A casa do Ruca transformou-se assim, de um momento para o outro, numa casa de malucos, em que às tantas só me apetecia deitar-me num chão e bater com os pés, e gritar como se não houvesse amanhã. Juro-vos que a dada altura, e pela primeira vez desde que me separei, pensei: "não aguento!".

Mais à tardinha fomos ao parque com uns amigos e eles estiveram lá, todos felizes a brincar. Acho que era o que lhes estava a fazer falta: sair para espaircer. E a mim também soube bem :)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Razões que só o cérebro conhece

"Let the righ one in".

Lembro-me do nome deste filme recorrentemente, desde que o vi há já uns anos.

Porquê? Não sei. Mas a verdade é que acontece.

Há dias estava a falar com uns amigos e ele veio à baila.

Se querem que vos diga, não me lembro praticamente nada do filme (sim, eu sou dessas pessoas que veem filmes e leem livros e, passado um mês, já não se lembram de nada, mesmo que os tenham adorado)!

(É triste, mas adiante).

No caso concreto deste filme, lembro-me do mesmo me ter surpreendido muito pela positiva. Lembro-me que  o achei bonito, apesar de, quando li a sinopse, ter torcido o nariz porque incluía uma série de elementos que, normalmente, não são o meu estilo. Mas lá está. Gostei e muito.

Já o nome do filme é qualquer coisa de genial e sábio. Sempre o achei e cada vez acho mais.

Coisas que uma mãe atura!

Ao que parece, disse-me o Gonçalo, o Benfica joga hoje com o Manchester.

Ao que parece, acrescentou ele, o jogo só vai passar no Benfica TV ou na Sport TV.

Não tenho nenhum destes canais em sinal aberto e disse-lho, o que resultou numa choradeira irritante, com frases indignadas como: "como é que era possível?", "de certeza que não era assim tão caro!"... etc, etc.

Às tantas disse-lhe que ok. Que iria ligar para o operador e pedir os canais, mas que ia retirar o dinheiro do mealheiro dele.

E ao que parece, afinal, ele até pode ver o Benfica e o Machester jogarem noutra ocasião que não hoje.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Sexta-feira 13

Há muito tempo que não tinha uma manhã assim. Horrível!!! 

(deve ser por ser sexta-feira 13).

O Francisco não queria por nada que me levantasse da cama. Queria que me deitasse com ele e ficasse ali na ronha. Expliquei-lhe de várias formas que não podia, que tínhamos de nos vestir e comer e ir para a escola, mas ele não quis saber. Às tantas desisti e fui avançando as coisas.

Ele ficou a berrar, repito, berrar, durante uns 20 minutos. Era eu a tratar do pequeno-almoço, do Gonçalo, de mim, e com este "som" agradável de fundo!

Passado uns minutos lá se acalmou e parecia que não se tinha passado nada, mas entretanto perdi um ano de vida e ganhei uns 176 cabelos brancos!

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Às vezes parece que não, mas a vida avança

Estava a conversar com um amigo, e a conversa nem era sobre a vida, quando me apercebi que há um ano a minha vida era muito diferente daquilo que é hoje.

Eu, que passei grande parte deste ano com a sensação de que a minha vida tinha estagnado, e de que ela não andava nem para a frente nem para trás, dei-me conta de que ela andou, e não foi pouco, e eu nem dei por isso.

Há um ano, a minha vida pessoal era totalmente diferente e profissionalmente estava a desempenhar outras funções.

Inevitavelmente, questiono-me como estarei daqui a um ano?

Aqui para nós, pessoalmente espero que feliz, profissionalmente, se continuar a sentir o que sinto, está ótimo!

Como católica que sou, só peço a Deus que me ajude a encontrar e a escolher os caminhos que forem melhores para mim. Os caminhos que me levem à felicidade. Mas porque, entretanto, a vida já me ensinou algumas coisinhas, não peço que me leve para um caminho específico, porque nem sempre o que achamos que é o melhor para nós e nos vai fazer feliz, o vai efetivamente fazer. Por isso, ponho nas mãos Dele.

Até lá, a vida continua a andar. Sempre para a frente.

domingo, 8 de outubro de 2017

A ver se é desta!

Este ano, por vários motivos, uns bons, outros maus, não tenho conseguido manter uma coerência na regularidade com que escrevo aqui no blog.

Não consigo escrever todos os posts que quero e penso, não dou vazão aos mails, demoro séculos a responder a alguns... enfim... sinto-me péssima por isso, mas acreditem que não é falta de vontade ou de interesse. É mesmo falta de tempo e sinal de alguma desordem e muitas mudanças a acontecerem na minha vida.

Este mês de outubro as coisas ainda deverão continuar neste ritmo esquizofrénico, em que há semanas em que escrevo diariamente, às vezes até mais que uma vez por dia, e depois há outras em que mal escrevo, mas em novembro quero ver se começo a encarrilar, se bem que acredito que ainda não seja para o mês que vem que as coisas voltem ao... normal (por assim dizer).

Mas estou a caminhar nesse sentido e 2018 que nem se atreva a não ser um ano espetacular! É o mínimo que exijo e espero dele (sei que nem tudo está nas nossas mãos, mas há muita coisa que está e, nessa perspetiva, também já estou a fazer por isso!).

domingo, 1 de outubro de 2017

Orgulho

O Gonçalo, no meio da sua imaturidade e cabeça no ar, tem revelado um interesse surpreendente nas eleições autárquicas e por todo o conceito de democracia. Nos últimos tempos tem-me feito imensas perguntas sobre o funcionamento das eleições e hoje queria ficar acordado para acompanhar os resultados! (Não deixei!)

Apesar de não estarmos de acordo quanto ao candidato que deveria ganhar na nossa "terra", estou a adorar este interesse dele. Espero mesmo que mantenha esta atitude cívica durante a sua vida.

sábado, 30 de setembro de 2017

Ciclos

Esta semana fechei um ciclo e comecei outro. Fechei um ciclo de uma fase curta, mas muito boa e significativa, que representou muito para mim em termos profissionais e também pessoais.

O facto de ter sido bom e de ter acabado poderia fazer com que estivesse triste - e não vou dizer que não fiquei um pouco nostálgica - mas a verdade é que acima de tudo senti-me feliz. Foi então que pensei que, de facto, nem tudo o que acaba, e que foi bom, tem de deixar tristeza.

Se valeu a pena e se nos trouxe aprendizagem, então temos mais é que nos sentir felizardos por termos vivido aquele momento. Além do mais, e como diz a música, continuo a acreditar que o melhor ainda está para vir. Até porque comecei outro ciclo que me suscita muitos sentimentos bons e positivos. Sentimentos que me fazem acreditar nisso mesmo. Que vai correr tudo bem :)

terça-feira, 12 de setembro de 2017

E se...

Hoje li uma entrevista do Observador ao Paul Auster e, a determinada altura, pode ler-se que em muitas das suas obras o escritor parte muito da premissa "e se..." (como, aliás, pode ser constatado no seu último livro "4 3 2 1").

Isto fez-me pensar na minha vida e nas decisões que tomei até hoje. Algumas difíceis!

Cheguei à conclusão que não me arrependo de nenhuma das decisões que tomei no passado. Nenhuma! Nem aquelas que me sairam do pêlo, ou porque sabia que me iam trazer muitas dores de cabeça ou porque não eram escolhas que realmente queria fazer, mas percebi que era o melhor caminho a seguir.

Em ambas as situações, não sei bem como, arranjei a força de que precisava.

Olhando para trás, tenho a certeza absoluta que se tivesse feito as coisas de outra forma estaria muito pior do que estou agora. Podem dizer "nunca saberás", mas sei. Sei, porque a vida acabou por me dar provas disso.

Mas isto é em relação ao passado. O presente é sempre muito mais complicado e às vezes receio que a dada altura da minha vida tenha perdido a capacidade de análise e, consequentemente, a capacidade de fazer escolhas certas. Ou, pelo menos, de não fazer escolhas erradas.

Acho que sempre tive um anjinho a ajudar-me neste campo. A orientar-me. Por isso, quero crer que ele não me abandonou e que daqui a um ano, por exemplo, eu vou olhar para trás,  para o meu hoje, e sentir o que sinto no presente em relação ao meu passado: a tranquilidade da certeza absoluta de que fiz as escolhas certas.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

S e t e m b r o

Gosto particularmente do mês de setembro. Sempre gostei mas, desde que o Gonçalo nasceu, ele tem um sabor ainda mais especial.

Setembro é uma espécie de "janeiro" para mim. Talvez por ser neste mês que se inicia o ano letivo, habituei-me a vê-lo como um mês de balanços. De planos. De resoluções. De fins de ciclo. De recomeços...

Em setembro retomo fôlego e deixo-me alimentar por sonhos e esperanças, mas com os pés na terra. Sem ilusões. A idade ajuda-nos a encontrar este equilíbrio

Em setembro, tal como Fernando Pessoa, tenho em mim todos os sonhos do mundo.



domingo, 10 de setembro de 2017

Como está o Francisco

Partilhei convosco o que aconteceu ao Francisco na segunda-feira passada. Hoje, e porque tenho leitoras que são umas queridas e que me têm perguntado no Facebook e enviado mails a perguntar como é que ele está, queria dar-vos um ponto de situação.

Graças a Deus ele está bem melhor. Na sexta-feira acabei por ir com ele para as urgências de Santa Maria (a terceira ida às urgências em cinco dias) e eles conseguiram, pelo menos, descolar o olho. Ele saiu de lá com o olho totalmente aberto, mas até terem conseguido  esta proeza foi um filme de terror para mim e para ele.

Imobilizaram-no, ele tinha duas enfermeiras a agarrá-lo e dois médicos para lhe tirarem a cola. Mandaram-me sair e não vos consigo expôr em palavras o que senti.

O Francisco gritava, soluçava, chamava por mim, e eu, cá fora, mas a ver tudo, senti-me tão pequenina, tão impotente, tão incapaz... era ele a chorar lá dentro e eu cá fora. Até veio uma enfermeira abraçar-me! Que querida!

Ele ainda não está totalmente bem, porque ainda tem muita cola na zona do sobrolho e não só, mas quero acreditar que o pior já passou.

Muitos amigos perguntaram-me porque é que não divulguei no blog em que hospital é que fizeram isto ao Francisco, porque claramente esta foi uma situação de pura negligência médica, e a resposta é simples: Já fui àquele hospital dezenas de vezes e nunca, mas nunca tinha tido razão de queixa. Não quero avaliar o hospital por esta situação em concreto. Não seria justo para todos os excelentes profissionais que já apanhei por lá! Agora só preciso de decidir se vou ou não fazer queixa. Isso é outra história. É que isto podia ser muito grave!

sábado, 9 de setembro de 2017

A minha mãe mentiu-me!

Quando era miúda detestava peixe cozido. Todo o tipo de peixe, mas se fosse pescada, então, era mil vezes pior.

Sempre que a minha mãe dizia que era peixe cozido era um pesadelo para mim. Começava a imaginar-me a ter de comer aquela coisa horrorosa, com um sabor e com um cheiro que me davam náuseas... era tudo horrível!

A minha mãe sempre disse que quando eu crescesse ia passar a gostar, mas eu não acreditei. Desde que saí de casa dos meus pais, nunca mais fiz peixe cozido para mim... até hoje.

Hoje, como fiz para eles, resolvi ser uma maluca aventureira e fiz também para mim e posso dizer-vos que, por mais que uma vez, tive que me levantar da mesa para eles não verem que eu estava absolutamente nauseada, ao ponto de ter vómitos.

Moral da história: não é 100% certo que todos os adultos gostam de peixe cozido! Eu continuo a não gostar e não tenciono meter-me nisto outra vez!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Um dos piores sentimentos do mundo

O sentimento de impotência de uma mãe/ pai perante o sofrimento de um filho, deve ser dos piores do mundo.

Ontem, o Francisco caiu e abriu o sobrolho. Foi um golpe profundo e fomos ao hospital. E uma coisa que, aparentemente, poderia ter sido simples (era pôr cola e pronto), tornou-se em algo muito mais complicado. Nem me vou alongar em pormenores, porque se não corro o risco de praguejar bastante, mas o que aconteceu foi que o olho do Francisco ficou colado. Sim, leram bem. Colado. Deixou de conseguir abrir o olho. 

Seguiram-me cerca de duas horas a tentar solucionar a situação, sendo que de cada vez que médicos e enfermeiros tentavam fazer alguma coisa, eu tinha de o agarrar, porque ele gritava, esperneava, soluçava... foi horrível! Desesperante! Indescritível!

Eu a vê-lo sofrer e sem poder fazer rigorosamente nada! :(

Acabámos por ser reencaminhados para as urgências de um outro hospital, já passava da meia-noite, e já estávamos mais mortos que vivos. 

Não conseguiram fazer nada também, por ser uma zona sensível.

O Francisco caiu à minha frente, na casa de banho. Escorregou de um daqueles degraus que servem para eles chegarem às coisas, e bateu com a cabeça no bidé. No meio disto tudo, tenho a perfeita noção de que um segundo antes dele ter caído, eu tinha passado ao meu cérebro a mensagem de que tinha de lhe dizer para ele ter cuidado. Mas não tive tempo! Antes mesmo do meu pensamento ter acabado, ele caiu. 

Ao sentimento de impotência, junta-se a culpa :( Deveria ter antecipado.

Estou de coração partido! Só quero que ele melhore rápido e que não seja nada de mais!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Há sempre uma primeira vez

Esta noite tive uma experiência totalmente radical! Têm que experimentar!

Consiste no seguinte: depois de jantar, em vez de arrumarem a cozinha normalmente, façam-no com uma criança de dois anos agarrada (literalmente) à vossa perna!

É um espetáculo!

Qual ginásio, qual quê!

(valha-me!)

A rara capacidade de fazer rir e sorrir

É bom perceber que os anos podem passar e que há pessoas que continuam a ter uma capacidade imensa para nos fazer rir, sorrir e esquecer o que nos inquieta.

A vida é de facto engraçada. Muitas vezes dona de argumentos mais complexos e ricos que uma novela mexicana.

Qual é a probabilidade de alguém que em tempos contribuiu grandemente para voltarmos a encarar a vida de peito aberto, reaparecer anos mais tarde com o mesmo papel?!

É reconfortante pensar (e acreditar) que a vida nos reserva boas surpresas e que o melhor ainda está para vir! 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Há sempre dois lados da moeda


Desde que vieram de férias que os pequenotes estão refinados na traquinice e parecem empenhados em dar-me cabo do juízo. Embirram um com o outro o tempo todo, estão mais teimosos que nunca... não há paciência! Ontem de manhã, já estava a ficar maluca!

Mas desde o final da manhã de domingo, e durante uma semana, que vou ter a vida mais folgada.

Como eu estou a trabalhar e a escola do Gonçalo está fechada este mês, ele foi passar uma semana com os avós e eu fiquei sozinha com o Francisco.

Numa primeira análise, e posto o que vos disse, isto seria coisa para me deixar contente (é só uma semana, eu sei que ele está bem...), mas a verdade é que não. A verdade é que sinto que me falta alguma coisa. Por mais estranho que possa parecer, é mais estranho estar só com um deles, do que sem os dois.

Ontem ao jantar, por exemplo, foi uma calmaria que até aborreceu. Faltava lá o Gonçalo, que é uma matraca e não está quieto um segundo.

Sim, é claro que me faz bem mas, lá está, há o outro lado. Há o enorme vazio que fica e que custa.

Resta-me tentar para aproveitar ao máximo o tempo com o "bebé Titito", como ele se chama a si próprio  <3

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